Páginas

27.11.07

em pé

entre cada solavanco
um sonho

o balanço do carro balança a carga
que vai e segue e pára e anda

sonha nos intervalos dos sinais
e vive a esperar sua hora de saltar
de vez em quando eu me pego acrditando em palavras.
aí escrevo, no verso dum papel qualquer, as benditas que me aperreiam.
às vezes funciona, às vezes não.

21.11.07

ela muda
eu gota

pingo
pingo
pingo

até que floresce o sorriso

eu rio
ela nada
no meu abraço
forte e azul